quinta-feira, 23 de junho de 2022

REMADA DE INVERNO 2022 - PERCURSO

De acordo com o remador Alex Rosa "Saímos da ponta norte da lagoa da Itapeva, entramos no rio três forquilhas até o sítio Lima e Silva na quinta, dia perfeito, com sol, sem vento, lagoa espelhada, 35km. Sexta saímos do sítio e fomos acampar no camping Galpão da Lagoa, depois de remar 17km abaixo de chuva. Sábado atravessamos o canal de Cornélios e pegamos um vento contra muito forte na travessia da Lagoa dos Quadros, muito frio, e ondas, foram mais de 3 horas só para atravessar a lagoa. Foram 26km. Hoje saímos das Figueiras na Lagoa dos Quadros e terminamos na Balsa do Rio Máquiné, mais 6km.

REMADA DE INVERNO 2022 - Relato de remador: Pedro Piqueres

Tomar decisões não é um ato simples. Ultimamente tenho tentado praticar, sob a premissa: o que eu faria numa situação destas? A Remada de Inverno, que foi adiada por dois anos em função da Pandemia, finalmente chegou. Desta vez o planejamento foi previsto para 4 dias, um trecho maior, partindo de Torres/RS, até o Recanto do Leonardo e Tiane, passando por lagoas, rios e canais, tudo em comemoração ao décimo aniversário. A Lagoa Itapeva, que eu admirava quando passava pela BR 101, era a última que me faltava remar, no trecho Torres a Imbé. Eram muitas as adesões, mas infelizmente não se confirmaram, por diversos problemas que acontecem. Velhos amigos não viriam, outros novos se apresentaram. Uma remada destas, não começa no primeiro giro do remo. São dias de preparação, revisão de equipamento, ainda mais depois de tanto tempo sem atividades mais longas, combinações, momentos impagáveis que fazem parte do jogo. No dia anterior parti em direção à Torres com a foto costumeira em frente ao simpático Rio Cai, que tenho orgulho de apresentar aos meus amigos. Viagem tranquila cheguei ao sítio Reino Encantado, de propriedade da Dona Teresinha, junto ao local de partida, onde aos poucos parte do pessoal se acomodava. Depois veio o chimarrão, seguido de uma massa com linguiça, regada a vinho tinto seco, recheada com histórias de quem não se via há dois anos. O despertar sempre é cedo, muito cedo. Com alguma dificuldade, na parte mais norte da Lagoa Itapeva, num local estreito, após acomodar todos caiaques carregados com as tralhas, tivemos o briefing do Leonardo, e era hora de partir. Foi lá num bate papo com o proprietário das terras, e rápida pesquisa posterior, que descobri que ali, no passado aquaterrisavam 2 hidroaviões da saudosa Varig, o “Atlântico” e o “Gaúcho”, com tripulação e 6 passageiros, no então conhecido Porto dos Cunhas. Sempre que posso, tento fazer associações geográficas e históricas pelos locais que passo. A beleza da lagoa aos poucos se apresentava, num belo dia de sol e brisa de popa. Seguimos pela margem Oeste, até uma prainha de areia, onde tomamos café e logo seguimos para uma praia de seixos, cidade de Três Cachoeiras. Dois belos lugares que não se tem noção passando rápido pela rodovia. Quem dirige, normalmente quer chegar rápido, quem rema tem mais tempo para apreciar as paisagens. Seguimos em direção ao Rio Três Forquilhas, somente depois de achar o caminho escondido entre os juncos, onde pegaríamos rumo até o Sítio Lima e Silva, para o primeiro acampamento. Junco numa lagoa é como pimenta na comida, quando tem demais a coisa complica. Após passarmos sob a famosa ponte em curva, o rio estreita bastante, alterando em muito a paisagem entre frondosas figueiras. Foram aproximadamente 35 km percorridos. Montei o acampamento mais próximo do galpão, pois era esperada chuva para a noite. Depois observei que o pessoal ficou mais próximo a água.
Todos bem e reunidos, era hora do famoso Sopão do Lacerda, e seus causos do “Nego Osvaldo”. Noite divertida, mas curta. Como todos vieram de viagem, alguns de longas distâncias para ali estar, o pessoal se recolheu cedo, ficando eu solito a apreciar a luz da lua, sob os olhares do gato da casa. A chuva prevista para sexta-feira, veio aos poucos, a partir da 5 da manhã. Entre guardar tudo molhado, resolvi por recolher tudo no galpão, e de café já passado, guardar as coisas no caiaque, ao som dos roncos dos “bugios” (hahaha). Antes da partida, resolvemos por abortar uma portagem no trajeto do dia (passagem de um braço do rio para outro, por terra), pois sob chuva havia risco de alguma queda. Perdemos em paisagem, mas foi uma boa decisão, ainda mais para quem já rompeu um tendão do tornozelo num tombo de margem e teve que remar mais dois dias sem atendimento. Nosso objetivo então era chegar ao lado Sul da Lagoa Itapeva, voltando pelo Rio Três Forquilhas. O percurso foi curto, aproximadamente 15 km, mas foi sob chuva, o tempo inteiro. Com a chegada da neblina, onde sequer se enxergava a margem, se formaram ao natural 2 grupos de remadores, pois não era recomendável manter afastamentos naturais. Com a presença de pequenas ondulações, todo mundo de leme ou skeg baixado, até eu, que não costumo usar, dadas as condições mais tranquilas de onde remo, onde basta adernar para corrigir o rumo. Entre algumas paradas, que o Alex usava para revisar o GPS e achar o local do acampamento (a neblina fechou de vez), eu conversava com o Marcio sob o que fazer naquelas condições remando sozinho? Penso que aprendemos ou pelo menos deveríamos, com as diversas situações que se apresentam. Sempre temos a oportunidade de praticar. Vimos ao longe luzes de farol de automóvel. Deveria ser lá. O pessoal é esperto, ligaram pro Super André, que colocou o carro na beira da lagoa fazendo a sinalização. Penso que todos chegaram bem, a exceção de mim, que sofri com formigamento e dor no ciático da perna direita, a ponto de não conseguir comandar o leme, além de sintomas de “ter pego frio além da conta”. Creio que a causa tenha sido não ter usado a almofada de ajuste que tenho, alterando a postura e ergonomia na remada. Somado ao fato de um desconforto lombar que me acompanha a um certo tempo, e deu as caras no dia anterior, tinha de tomar uma decisão: prosseguir ou não? A decisão foi tomada quando ainda remava, em chegando bem, o objetivo primeiro estava cumprido: ter participado da RI, e em segundo: ter conquistado a Lagoa Itapeva. Tenho pavor de dar trabalho ou atrapalhar os outros. Se estivesse sozinho a decisão seria certa por parar, e não é por estar acompanhado que teria o direito de continuar. Afinal havia mais 2 dias pela frente. E ali era o local mais oportuno e fácil de parada. É de batalhas que se vive a vida, e a minha estava terminada.
Tudo arrumado, deu até pra fazer um tardio almoço, aliás remada em que melhor me alimentei até hoje. A noite tivemos o entrevero do Chef Lacerda, e muita diversão, com as histórias e piadas da noite, desta vez muito boa, onde até fogueira de churrasqueira teve. Foi lá que descobrimos quem afinal toma o tal “vinho doce”. É duro no outro dia ver os amigos partindo e ficar em terra, mas era necessário e estava feliz e satisfeito. O dia amanheceu lindo, onde fiquei apreciando o nascer do sol junto com a minha térmica vermelha e inseparável café. As 7 horas em ponto, o Davi, um Catarina prá lá de simpático, fez como de costume a alvorada ao som do seu trompete. Ahh, ganhei uma camiseta do Oceânicos Floripa (tá lá no face e instagram, grupo nota 10 – vale a pena conferir), a qual guardarei como troféu. Aproveitei para ajudar o pessoal do apoio na limpeza, e era hora de voltar. Creio que o pessoal não ficará brabo em eu compartilhar algumas fotos deles aqui. Como são muitas, tenho que escolher sem um critério muito técnico, mas cronológico, de modo que não sei a autoria para dar os créditos, apenas as aéreas são do “tuiuiú do Léo”, e as de captação da luz de forma incomparável, do Xirú. Peço desculpas em especial ao Daniel Mulita, por não ter conduzido a bandeira do Uruguai, até o final da remada. A remada finalizou com sucesso, onde até ligação de vídeo recebi dos amigos, direto do local de acampamento. Agora é recuperação e bola pra frente, pois já vieram novos projetos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Os cães e seu companheirismo inigualável

David Banson decidiu se aposentar, aos 67 anos e construiu um caiaque sob medida para que seus dois cachorros pudessem se divertir com ele em seu hobby favorito.

Ele redesenhou o caiaque para torna-lo ideal para seus cães, anexou bordas e assentos para mantê-los seguros e confortáveis. 


Banson diz que eles amam o caiaque e que as aventuras com eles são as melhores e mais divertidas.

Fonte: buzfeed

sábado, 12 de setembro de 2020

Caiaque de pesca de fibra de carbono/epóxi promete desempenho de primeira linha.

Eric Jackson, um experiente competidor e designer de caiaques fundou em janeiro de 2020 a Watercraft no Tennessee, EUA.  Tendo competido com caiaques de fibra de carbono de alto desempenho e alta durabilidade, como o caiaque de 15 libras que ele competiu nas Olimpíadas de 1992, Jackson decidiu com sua nova empresa criar um caiaque de pesca stand-up que combine o peso leve dos caiaques de corrida de alto desempenho com um design simples de usar. Apesar de alguns contratempos decorrentes do início da pandemia do coronavírus, recentemente apresentou seu protótipo de caiaque de pesca Tyr.

A equipe da empresa é composta por designers, especialistas em caiaque e engenheiros com experiência na indústria de compósitos para repensar o design de um caiaque para pesca em pé. Para atingir a estabilidade necessária para ficar em pé durante a pesca, os caiaques de plástico padrão normalmente apresentam um casco arredondado projetado com orifícios para drenar qualquer água que entre no barco. A equipe imaginou um projeto de casco plano, ou seja, o caiaque está nivelado com a água em uma extremidade para facilitar a entrada no caiaque e o carregamento do equipamento. Possui um casco plano é também mais estável, tem calado reduzido, o que permite que o caiaque se desloque mais rápido e seja mais manobrável do que os cascos de caiaque típicos.

 “Como as peças que compõem o caiaque podem ser de materiais super rígidos, fomos capazes de criar um casco completamente plano sem furos”, diz Jackson.

caiaque Tyr de 12 pés e 10 polegadas também apresenta design exclusivo, sistema de rastreamento, decks de cortiça, design de armazenamento mais eficiente e ímãs dentro das paredes internas do barco para fácil armazenamento de tesouras, alicates e outras ferramentas de pesca.

Intrínseco ao design geral está o uso de um polímero reforçado com fibra em vez de plástico:  uma escolha de design que aumenta o preço, mas adiciona a rigidez, leveza e durabilide.

“Embora a chance de quebrar um caiaque de fibra de carbono e precisar de conserto seja maior do que a de um barco de plástico, a longevidade geral costuma ser muito maior”, diz Jackson. “Pode ser reparado facilmente pelo proprietário e não 'desgasta' como um barco de plástico. Os barcos de plástico que são muito usados ​​em águas rasas simplesmente perdem muito plástico em uma área grande o suficiente para tornar os reparos impraticáveis ​​para a maioria das pessoas. Um caiaque de epóxi / carbono / Innegra de alto impacto é algo que você pode manter por muito tempo. ” Fonte: Apex Watercraft

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

CAIAQUES COLORIRAM O RIO URUGUAI NO I URUGUAIAQUE

 Caiaqueiros do Brasil e Argentina participaram no último domingo dia 13 de outubro, do I Uruguaiaque , um percurso de 37 km partindo de São Marcos até a Ponte Internacional. Uma iniciativa da Prefeitura de Uruguaiana/SESC  que reuniu mais de 120 canoistas.

O cultuado Rio Uruguai é palco de diversas modalidades esportivas, porém nos últimos anos o caiaque vem ganhando inúmeros. E a prova disso é o grande público presente no evento.
O prefeito Ronnie Mello aproveitou o ensejo para convocar todos os praticantes da modalidade espalhados pela cidade: “O objetivo principal do evento é preencher nosso rio com o maior número de caiaqueiros possível. Precisamos dar dignidade a este espaço que é um dos nossos maiores trunfos”, convocou o Prefeito ao referir-se à beleza e importância do Rio Uruguai.


Fonte e fotos: Prefeitura Municipal de Uruguaiana

HISTÓRIAS DE REMADOR: A PONTE QUEIMADA DO RIO JACUÍ

 POR RICARDO BRUM em EXPEDIÇÃO JACUÍ 385 KM


Em 2017 durante a etapa de pesquisa e preparação da logística para a expedição “Jacuí 385 km de Remo”, encontrei referências de uma ponte antiga em ruínas que eu nunca havia ouvido falar. Citada apenas como ponte de Don Pedro e ponte Queimada, mas sem nenhum registro de localização, tornou-se um objetivo a ser explorado durante o percurso de remada.
No planejamento da expedição, mapeamos diversos locais pitorescos, históricos e geralmente esquecidos que pretendíamos visitar. Uma grata surpresa aconteceu no nosso terceiro dia de remada, que tinha como meta chegar ao Passo de São Lourenço , antigo local de travessia do rio pelos Jesuítas e suas caravanas, onde deveríamos pernoitar na casa de apoiadores da nossa aventura.
E foi neste trecho que após cruzarmos a ponte ferroviária sobre o rio, numa curva poucos quilômetros abaixo nos deparamos com enormes pilares antigos abandonados, feitos de pedra gres, caprichosamente trabalhados e encaixados.  Seria ali a antiga ponte histórica?


Para esclarecer isso paramos logo abaixo em uma velha balsa de travessia ainda em atividade. Conversando com o balseiro, um senhor muito camarada, com as marcas do tempo esculpidas em seu rosto, reporto sobre nossa expedição, das histórias do rio que eu vinha resgatando e ele fica fascinado e começa a contar a história do lugar. O papo evolui, ajudo-o na operação de travessia com a balsa pelo rio enquanto  o amigo Beto Virote reboca meu caiaque até a margem oposta.
O velho balseiro de nome Guinho muito entusiasmado nos convida para subirmos até sua casa onde nos mostra um documento sobre a ponte, nos conta muitas histórias da região, dos objetos achados, das assombrações e das peleias ocorridas. Chegando a casa simples logo acima do barranco do rio ele busca umas folhas impressas enviadas por um historiador que passou por ali anos atrás pesquisando sobre o local e a história da ponte. Seu Guinho guarda o documento como um troféu, cheio de orgulho e nos mostra complementando as histórias contadas.


A ponte foi construída na década de 1840 para passagem da comitiva de Don Pedro II, com pilares de pedra e parte superior em madeira.  Alguns anos depois durante alguma peleia de revolucionários na região, a ponte foi incendiada para que os inimigos não a utilizassem. Mas tarde a estrutura da ponte foi avaliada e concluíram que não valia a pena reconstruir, pois diziam que os pilares não resistiriam. Hoje cerca de 170 anos depois ironicamente os pilares estão ali, firmes, fortes e cheios de histórias.


Outra surpresa neste encontro foi o inusitado animal de estimação na casa de seu Guinho, um pequeno graxaim que convivia com seus filhos no pátio. Que manso e brincalhão mordiscava minha mão com seu dentes pontiagudos de cão selvagem até furar a luva de remada.


Partimos remando rio abaixo e deixamos seu Guinho na velha balsa esperando seu próximo cliente para atravessar o velho rio, debruçado no corrimão amarelo, fumando seu palheiro. Pensativo, agora com mais uma história para contar dos quatro caiaqueiros malucos que remaram 385 km no Jacuí.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

REMADA DO RIO CARREIRO: PERCURSO DE MUITA AVENTURA E BELEZA NATURAL



Uma das paisagens naturais mais fascinantes de Serafina Corrêa certamente está junto ao Rio Carreiro, que exuberante e belo banha e divide os municípios de Serafina Corrêa e Nova Bassano. É lá que nos dias 19 e 20 de outubro os amantes do remo devem percorrer 27 km em meio a natureza e duas corredeiras leves que devem potencializar a adrenalina dos participantes.  O local base do encontro será no Camping Carreiro em Serafina Correa, onde ônibus  e caminhão farão o transporte de remadores e seus caiaques rio acima até o Camping do Tito, povoado de Migliavacca, linha 16 em Casca. A remada esta prevista para  iniciar entre 08h30min e 09h30min e o tempo de percurso previsto é de 7 a 8 horas, considerando uma  parada de 30 minutos no Passo Velho do Afonso, popularmente chamado Passo Ruspego no município de Nova Araçá. 
A chegada está prevista para o final da tarde no Camping Carreiro em Serafina Correa. Depois de tanta aventura é só montar o acampamento, colocar a carne no fogo, pegar uma gelada e relaxar com os amigos.
O percurso proposto pelo irmão do remo Franco Dalcy, incorpora a trecho do Caiacaço da Fé evento tradicional da região onde os nativos percorrem o rio utilizando caíques de madeira e caiaques.


O Rio Carreiro tem a nascente na divisa dos municípios de Ibiraiaras e Lagoa Vermelha. É um afluente da margem direita do Rio das Antas, formador do Rio Taquari. A foz está situada entre os municípios de Cotiporã e São Valentim do Sul, junto à localidade de Santa Bárbara.


Remadores é uma bela oportunidade para hidratar os caiaques, tirar o mofo dos coletes e remover as teias de aranha dos remos.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

REMADORES FOTÓGRAFOS E SUAS MELHORES FOTOS - 2019

Contemple a natureza! Ela mostra como o equilíbrio gera harmonia e beleza. 

LAGOA DO PALMITAL - OSÓRIO - RS - Leandro S. de Souza 22/06/2019

RIO MAQUINÉ. RS - Sergio Bavaresco 18/03/2019

terça-feira, 1 de outubro de 2019

INICIA DIA 03/10 A TRAVESSIA DE 850 km PELA FLORESTA AMAZÔNICA


Logo após sua Travessia Pantaneira, o pelotense Carlos Umberto Delevati, recebeu um convite para remar na Floresta Amazônica. Mais precisamente no Parque Nacional de Anavilhanas, uma unidade de conservação de proteção integral da natureza, localizada no estado do Amazonas.  A aventura ocorre no Rio Negro, junto ao maior arquipélago fluvial do mundo com cerca de 400 ilhas.  Delevati, depois de ponderar, aceitou o desafio e juntamente com seu parceiro de viagem Tiago Hammerschmitt, deram  início ao planejamento logístico.


O ponto de partida escolhido foi o São Gabriel da Cachoeira, próximo à Fronteira com a Venezuela e o de destino o Parque Nacional de Anavilhanas.
O planejamento exigiu uma logística pesada, pois sair do Rio Grande do Sul e chegar em São Gabriel da Cachoeira transportando dois caiaques Shark  da Lontras, não é tarefa fácil, em uma viagem que em seu trecho final foram navegados três dias de barco.

Mas agora tudo está pronto e na próxima 5ª feira, 03/10 a jornada terá seu início.
Boa sorte aos remadores na "TRAVESSIA PELA VIDA DA FLORESTA AMAZÔNICA".


TRAVESSIA DE CIDREIRA A IMBÉ:40 KM DE AVENTURA


O grupo Brasil Sul de travessias promoveu no último fim de semana uma Remada do município de Cidreira até o de Imbé.A atividade foi planejada em duas etapas:  Sábado de Tramandaí a Cidreira e Domingo de Imbé a Tramandaí. Cerca de 30 remadores marcaram presença nos dois percursos. Sábado, devido ao vento nordeste forte decidiram  inverter o sentido da remada para norte-sul, aproveitando a força do vento.


Cruzaram por quatro lagoas: Custódias, Gentil, Manuel Nunes e Fortaleza, além visualizar as belas dunas do percurso. Porém nem tudo foi tranquilidade, pois na  última lagoa um vento mais forte, ocasionou alguns percalços, porém a força das parcerias garantiu o sucesso da travessia. Já no domingo partiram da ponte Imbé-Tramandaí com destino ao Camping Camarão em Tramandaí por um percurso alternativo  com estreitos canais. 


Ocorreram algumas desistências, mas tudo dentro da normalidade. O esporte exige um pouco de preparo físico, treinamento, equipamento adequado, equipamento de segurança e consciência da própria capacidade.  
A remada consolidou as amizades, promoveu o companheirismo, o aprendizado, a superação e o respeito à natureza. Que venha a próxima remada!!!


Fonte: Alex Rosa





sexta-feira, 2 de agosto de 2019

DEPOIMENTO DE REMADOR POR MARCIO ARANHA


O remo é uma experiência incrível que mexe com todos nossos sentidos. Segue depoimento do amigo Marcio Aranha - Igrejinha RS.
"Tranquilo...
Sem buzinas, trânsito, música alta do carro que passa, gritos, latidos, roncos de motor... Só o som do vento.
O celular não vai tocar, os compromissos e a agenda estão no mundo lá fora...
Sereno, sem pressa, aproveitando o momento, na minha "caixa do nada".
E ainda me perguntam por que eu gosto disso."

Acrescente nos comentários o que uma boa remada lhe proporciona.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

OS 6 MISTÉRIOS DA ILHA SINISTRA-RIO JACUÍ-TRIUNFO-RS

Confiram aqui as principais situações sobrenaturais que você poderá vivenciar se participar da remada  de caiaque com acampamento roots nesta ilha deserta e sinistra no Rio Jacuí. Prevista para o dia 05 de julho de 2019. Evento aberto participe. 















quarta-feira, 19 de junho de 2019

PORQUE REMAR É PRECISO? LIMPAR A MENTE, RELAXAR E EXERCITAR. - RELATOS DE UM EXPERIENTE REMADOR.



     CANOAS X FANFA X CANOAS 72 KM - Por Ricardo Brum

Depois de semanas de trabalho pesado, bate aquela vontade de limpar a mente, relaxar e se exercitar. Pronto! Os ingredientes motivadores para uma boa remada.
Percebo que chegou a hora de colocar em pratica uma velha ideia; colocar o iak no carro, percorrer aproximados 3 km, colocar o iak no rio e sair remando. Tudo simples, sem planejamento, só o básico, como se eu fosse ali, na esquina.
No sábado as 5h 40min sai de casa, sem compromisso de horários, com destino a praia do Paquetá junto a foz do rio Sinos, deixo o carro na casa do pescador Alemão, iak na água, apetrechos embarcados, pequena mochila estanque com uma muda de roupa e, partiu remar.
Saio do Rio dos Sinos ingresso no Rio Jacuí, rumo Oeste, rio acima, contra a correnteza que era fraca, temperatura agradável e sem vento. O rio estava um espelhado, e logo os primeiros raios de sol aparecem entre nuvens.  Depois dos primeiros quilômetros, o corpo aquece, o ritmo das remadas se estabelece. Eu estou fazendo a primeira remada mais longa com um caiaque oceânico rotomoldado, um AS 500 modelo antigo, no qual fiz algumas adaptações. Depois de 7 km aporto na ilha do Lobisomem, regulo banco e redistribuo alguns apetrechos no convés, fone no ouvido em volume baixo e sigo em frente.
Sentindo-me confortável no cockpit da nave, mais equilibrado e seguro, acerto a remada e começo a ousar traçando linhas de proa mais longas mirando objetivos em linha reta, mesmo pelo meio do rio, longe das margens. Quem rema, sabe que quando se rema em rios largos, perto da margem se tem a sensação de melhor rendimento, pois temos a referência das árvores que ficam para trás,  o que não acontece no meio do rio onde parece que o barco não anda.
Neste ritmo começo a engolir os quilômetros ultrapassando os pontos de referencia: o canal do polo, o acesso e a saída do canal da Ponta Rasa, o retão infinito antes do Porto da Manga... E no meio da manhã ultrapasso as torres de alta tensão do Porto da Manga, e sei que daqui a 12 km estarei chegando em Fanfa.
Depois de uma parada básica para alongamento, devoro a ultima perna da remada, as 12h40 min encosto o remo no píer flutuante da barranca do sítio. Uma missão gostosa de cumprir.
Lá estavam minha esposa e filha me aguardando com um bom almoço. Além dos amigos de Caxias, da turma do Miguel Gomes. que vieram passar o fim de semana pescando. Uma tarde de descanso e conversas, com o  pessoal bajulando os filhotes da cadelinha Diva guardiã do sitio.  
No final da tarde a família retorna para Canoas de carro. A boa conversa com os amigos, algum trago e uma carne assada, antecedeu uma boa noite de sono na cabana flutuante, que já mostra sua utilidade. A noite passou voando e as 5h30min, pulo da cama, café, arrumar as tralhas e carregar o caiaque.  

E pá na água. As 7h dou a primeira remada, bem lenta, admirando o céu que me presenteia com uma tela de pintura sendo preenchida em frente aos meus olhos, a cada minuta uma nova cor. Logo embalo as remadas de volta a Canoas, o ritmo esta bom, novamente o rio espelhado, sem vento sem correnteza, uso a mesma técnica: bordos longos, objetivos traçados em linha reta a distancia, são ultrapassados um a um. Antes que imaginava, as 9h48min paro para descansar na Ponta Rasa, ligo para o amigo João Arriga que tinha combinado de me encontrar no caminho pra fazer uma parcial da remada, que me informa que acabou deixando a remada para a tarde. Aproveito para fotografar e filmar. Atravesso o canal e vou até a ilha em frente onde existe o último colégio ainda inteiro das dezenas de escolas criadas na década de 60, pelo então governador Brizola nas ilhas do Jacuí.
Sigo em frente totalmente relaxado, e resolvo abrir por fora da ilha, pegando o canal principal. Foi uma boa escolha, pois o trecho da ponta rasa ficou bem mais curto. Avisto ao longe as torres de alta da travessia do canal do polo e ao ultrapassa-las, ancoro na boia 29, lanche, alongamento e registros fotográficos. Sigo pelo canal, costeando a ilha do Lage com sua dezena de barcos e lanchas ancoradas onde as famílias curtem o dia perfeito.
Chego no Paquetá. Foram 36 km em 5h18min de remo. Uma boa media.  Em 20 minutos estou em casa. Parece que fui ali na esquina.  

Assista o vídeo: 


terça-feira, 11 de junho de 2019

TRAVESSIA DE SANTA CATARINA AO RIO GRANDE DO SUL, GRANDE DESAFIO COM SUCESSO GARANTIDO


Partindo de Sombrio, com percurso passando pelo Rio da Laje, Lagoa de Sombrio, Morro dos Macacos, Barrinha, Rio Mampituba e chegada em Torres, os atletas do Grupo Brasil Sul de Travessias, com muita parceria e animação, percorreram um total de 36 kms. O percurso também pode ser feito parcialmente a partir da Barrinha com 18 km.


Os ventos fortes, característicos da região deram uma trégua aos remadores e o trajeto foi percorrido dentro do plano previamente estabelecido. Parabéns aos organizadores.  

quinta-feira, 23 de maio de 2019

PROAS AO CÉU! – A GRANDE FAMÍLIA DO REMO ESTARÁ REUNIDA EM PORTO ALEGRE DIA 15 DE DEZEMBRO – AGENDE-SE !!!



O  IV FESTIVAL DE CANOAGEM DE PORTO ALEGRE E AMÉRICA LATINA já tem data marcada. Promovido pela AGNET, o evento acontecerá dia 15 de dezembro de 2019, uma oportunidade única para relevar a paixão pela prática do remo e o prazer de estar com os amigos.  O percurso de 4,5 km já está definido, com saída da prainha do gasômetro e chegada no barra shopping. Os remadores poderão retornar ao ponto de partida por terra ou remando e logo após haverá sorteio de brindes, entre eles um caiaque oferecido pelas lojas Decathlon. Imperdível!

segunda-feira, 20 de maio de 2019

CORREDEIRAS ENERGIZANTES TRANSFORMAM O RIO CAÍ NUM PARQUE DE DIVERSÕES DEPOIS DAS CHUVAS



Para os que gostam de uma dose extra de emoção no seu passeio de caiaque sugerimos um percurso verdadeiramente de aventura. Trata-se da descida do Rio Caí após um período de chuvas quando se torna bastante turbulento em certos trechos e a diversão é garantida.


Esta experiência foi vivida no último final de semana, dia 19/05/2019, por um grupo de remadores de São Sebastião do Caí. Iniciando na ponte da BR116 entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis e concluído na ponte baixa no município de  Vale Real, o  percurso de  19 Km que foi feito em pouco mais de 4 horas.


O trajeto sinuoso apresenta belas paisagens, diversas corredeiras leves, e uma mais marcante que fez com que a maioria dos participantes experimentasse o frescor da água gelada.


Os amantes das corredeiras Ederson, Cassiano, Luciano, Mauro, Daiana, Franciele, Marcelo, Gabriel, Rafael e Ricardo Mazin merecem um descanso, mas não pretendem dar férias aos seus caiaques neste inverno, pois já estão programando a próxima aventura.


Limites foram superados no trecho de maior dificuldade do percurso se como pode assistir no vídeo produzido pelo amigo Mazin.
Assista ao vídeo no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=1MOutdgOFLo



quarta-feira, 15 de maio de 2019

TRAVESSIA DE CAPÃO DA CANOA A TRAMANDAÍ - UMA REMADA CASCA GROSSA


No próximo dia 19 de maio  o grupo Brasil Sul de Travessias está promovendo uma remada com muita estrutura e organização.  Idealizado para caiaques oceânicos, o percurso de 33 km foi detalhadamente demarcado pela equipe e terá partida na Barra do João Pedro, Km 9 da RS 407 - Rodovia Morro Alto/Capão da Canoa - Maquiné/RS e chegada junto à ponte que divide os municípios de Imbé e Tramandaí. Para quem preferir remar metade do  percurso, 16 km, a opção é integrar-se ao grupo na Ponte de Atlântida sul, junto a estrada do Mar.
 Primeiro trecho: 
 Segundo trecho

Os participantes terão duas lanchas cervejeiras de apoio, muita água mineral, bananas orgânicas aditivadas de Maquiné e a presença do fotógrafo Jeferson Martins que irá fazer as fotos do evento com drone.  Um churrasco de confraternização também está sendo programado.


Pela expressão da turma se percebe que o termo "remada Casca Grossa" do título deste post, se refere a distância e as eventuais intempéries climáticas, pois o clima interpessoal é de muito companheirismo, descontração e alegria. Os organizadores estimam que mais de 60 remadores devam participar do evento. 
Ainda é possível fazer inscrições pelo link:  https://forms.gle/EaP55YKTjQAGX8Fv7

Imagens: Anderson, Alex, Bava