quinta-feira, 17 de outubro de 2019

CAIAQUES COLORIRAM O RIO URUGUAI NO I URUGUAIAQUE

 Caiaqueiros do Brasil e Argentina participaram no último domingo dia 13 de outubro, do I Uruguaiaque , um percurso de 37 km partindo de São Marcos até a Ponte Internacional. Uma iniciativa da Prefeitura de Uruguaiana/SESC  que reuniu mais de 120 canoistas.

O cultuado Rio Uruguai é palco de diversas modalidades esportivas, porém nos últimos anos o caiaque vem ganhando inúmeros. E a prova disso é o grande público presente no evento.
O prefeito Ronnie Mello aproveitou o ensejo para convocar todos os praticantes da modalidade espalhados pela cidade: “O objetivo principal do evento é preencher nosso rio com o maior número de caiaqueiros possível. Precisamos dar dignidade a este espaço que é um dos nossos maiores trunfos”, convocou o Prefeito ao referir-se à beleza e importância do Rio Uruguai.


Fonte e fotos: Prefeitura Municipal de Uruguaiana

HISTÓRIAS DE REMADOR: A PONTE QUEIMADA DO RIO JACUÍ

 POR RICARDO BRUM em EXPEDIÇÃO JACUÍ 385 KM


Em 2017 durante a etapa de pesquisa e preparação da logística para a expedição “Jacuí 385 km de Remo”, encontrei referências de uma ponte antiga em ruínas que eu nunca havia ouvido falar. Citada apenas como ponte de Don Pedro e ponte Queimada, mas sem nenhum registro de localização, tornou-se um objetivo a ser explorado durante o percurso de remada.
No planejamento da expedição, mapeamos diversos locais pitorescos, históricos e geralmente esquecidos que pretendíamos visitar. Uma grata surpresa aconteceu no nosso terceiro dia de remada, que tinha como meta chegar ao Passo de São Lourenço , antigo local de travessia do rio pelos Jesuítas e suas caravanas, onde deveríamos pernoitar na casa de apoiadores da nossa aventura.
E foi neste trecho que após cruzarmos a ponte ferroviária sobre o rio, numa curva poucos quilômetros abaixo nos deparamos com enormes pilares antigos abandonados, feitos de pedra gres, caprichosamente trabalhados e encaixados.  Seria ali a antiga ponte histórica?


Para esclarecer isso paramos logo abaixo em uma velha balsa de travessia ainda em atividade. Conversando com o balseiro, um senhor muito camarada, com as marcas do tempo esculpidas em seu rosto, reporto sobre nossa expedição, das histórias do rio que eu vinha resgatando e ele fica fascinado e começa a contar a história do lugar. O papo evolui, ajudo-o na operação de travessia com a balsa pelo rio enquanto  o amigo Beto Virote reboca meu caiaque até a margem oposta.
O velho balseiro de nome Guinho muito entusiasmado nos convida para subirmos até sua casa onde nos mostra um documento sobre a ponte, nos conta muitas histórias da região, dos objetos achados, das assombrações e das peleias ocorridas. Chegando a casa simples logo acima do barranco do rio ele busca umas folhas impressas enviadas por um historiador que passou por ali anos atrás pesquisando sobre o local e a história da ponte. Seu Guinho guarda o documento como um troféu, cheio de orgulho e nos mostra complementando as histórias contadas.


A ponte foi construída na década de 1840 para passagem da comitiva de Don Pedro II, com pilares de pedra e parte superior em madeira.  Alguns anos depois durante alguma peleia de revolucionários na região, a ponte foi incendiada para que os inimigos não a utilizassem. Mas tarde a estrutura da ponte foi avaliada e concluíram que não valia a pena reconstruir, pois diziam que os pilares não resistiriam. Hoje cerca de 170 anos depois ironicamente os pilares estão ali, firmes, fortes e cheios de histórias.


Outra surpresa neste encontro foi o inusitado animal de estimação na casa de seu Guinho, um pequeno graxaim que convivia com seus filhos no pátio. Que manso e brincalhão mordiscava minha mão com seu dentes pontiagudos de cão selvagem até furar a luva de remada.


Partimos remando rio abaixo e deixamos seu Guinho na velha balsa esperando seu próximo cliente para atravessar o velho rio, debruçado no corrimão amarelo, fumando seu palheiro. Pensativo, agora com mais uma história para contar dos quatro caiaqueiros malucos que remaram 385 km no Jacuí.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

REMADA DO RIO CARREIRO: PERCURSO DE MUITA AVENTURA E BELEZA NATURAL



Uma das paisagens naturais mais fascinantes de Serafina Corrêa certamente está junto ao Rio Carreiro, que exuberante e belo banha e divide os municípios de Serafina Corrêa e Nova Bassano. É lá que nos dias 19 e 20 de outubro os amantes do remo devem percorrer 27 km em meio a natureza e duas corredeiras leves que devem potencializar a adrenalina dos participantes.  O local base do encontro será no Camping Carreiro em Serafina Correa, onde ônibus  e caminhão farão o transporte de remadores e seus caiaques rio acima até o Camping do Tito, povoado de Migliavacca, linha 16 em Casca. A remada esta prevista para  iniciar entre 08h30min e 09h30min e o tempo de percurso previsto é de 7 a 8 horas, considerando uma  parada de 30 minutos no Passo Velho do Afonso, popularmente chamado Passo Ruspego no município de Nova Araçá. 
A chegada está prevista para o final da tarde no Camping Carreiro em Serafina Correa. Depois de tanta aventura é só montar o acampamento, colocar a carne no fogo, pegar uma gelada e relaxar com os amigos.
O percurso proposto pelo irmão do remo Franco Dalcy, incorpora a trecho do Caiacaço da Fé evento tradicional da região onde os nativos percorrem o rio utilizando caíques de madeira e caiaques.


O Rio Carreiro tem a nascente na divisa dos municípios de Ibiraiaras e Lagoa Vermelha. É um afluente da margem direita do Rio das Antas, formador do Rio Taquari. A foz está situada entre os municípios de Cotiporã e São Valentim do Sul, junto à localidade de Santa Bárbara.


Remadores é uma bela oportunidade para hidratar os caiaques, tirar o mofo dos coletes e remover as teias de aranha dos remos.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

REMADORES FOTÓGRAFOS E SUAS MELHORES FOTOS - 2019

Contemple a natureza! Ela mostra como o equilíbrio gera harmonia e beleza. 

LAGOA DO PALMITAL - OSÓRIO - RS - Leandro S. de Souza 22/06/2019

RIO MAQUINÉ. RS - Sergio Bavaresco 18/03/2019

terça-feira, 1 de outubro de 2019

INICIA DIA 03/10 A TRAVESSIA DE 850 km PELA FLORESTA AMAZÔNICA


Logo após sua Travessia Pantaneira, o pelotense Carlos Umberto Delevati, recebeu um convite para remar na Floresta Amazônica. Mais precisamente no Parque Nacional de Anavilhanas, uma unidade de conservação de proteção integral da natureza, localizada no estado do Amazonas.  A aventura ocorre no Rio Negro, junto ao maior arquipélago fluvial do mundo com cerca de 400 ilhas.  Delevati, depois de ponderar, aceitou o desafio e juntamente com seu parceiro de viagem Tiago Hammerschmitt, deram  início ao planejamento logístico.


O ponto de partida escolhido foi o São Gabriel da Cachoeira, próximo à Fronteira com a Venezuela e o de destino o Parque Nacional de Anavilhanas.
O planejamento exigiu uma logística pesada, pois sair do Rio Grande do Sul e chegar em São Gabriel da Cachoeira transportando dois caiaques Shark  da Lontras, não é tarefa fácil, em uma viagem que em seu trecho final foram navegados três dias de barco.

Mas agora tudo está pronto e na próxima 5ª feira, 03/10 a jornada terá seu início.
Boa sorte aos remadores na "TRAVESSIA PELA VIDA DA FLORESTA AMAZÔNICA".


TRAVESSIA DE CIDREIRA A IMBÉ:40 KM DE AVENTURA


O grupo Brasil Sul de travessias promoveu no último fim de semana uma Remada do município de Cidreira até o de Imbé.A atividade foi planejada em duas etapas:  Sábado de Tramandaí a Cidreira e Domingo de Imbé a Tramandaí. Cerca de 30 remadores marcaram presença nos dois percursos. Sábado, devido ao vento nordeste forte decidiram  inverter o sentido da remada para norte-sul, aproveitando a força do vento.


Cruzaram por quatro lagoas: Custódias, Gentil, Manuel Nunes e Fortaleza, além visualizar as belas dunas do percurso. Porém nem tudo foi tranquilidade, pois na  última lagoa um vento mais forte, ocasionou alguns percalços, porém a força das parcerias garantiu o sucesso da travessia. Já no domingo partiram da ponte Imbé-Tramandaí com destino ao Camping Camarão em Tramandaí por um percurso alternativo  com estreitos canais. 


Ocorreram algumas desistências, mas tudo dentro da normalidade. O esporte exige um pouco de preparo físico, treinamento, equipamento adequado, equipamento de segurança e consciência da própria capacidade.  
A remada consolidou as amizades, promoveu o companheirismo, o aprendizado, a superação e o respeito à natureza. Que venha a próxima remada!!!


Fonte: Alex Rosa